Em 2012 tomamos uma importante decisão, melhoraríamos o país, passamos a observar com afinco alguns dos principais problemas sociais que poderiam ser solucionados com educAÇÃO, dentre eles destacamos desemprego, falta de oportunidades, quebra de expectativas salariais e migrações não estruturadas que por vezes culminam em pessoas em situação de rua.
Ao estruturar o plano de ação nos deparamos com dados alarmantes, de acordo com o último censo do IBGE 35,4% da população não reside no município onde nasceu, decidimos analisar os impactos deste dado por estado, ex. São Paulo tem mais de 44 milhões de habitantes, sendo mais de 8milhões migrantes, notamos que dos mais de 24mil habitantes em estado de rua 71% são de outros estados, o que nos fez concluir que o despreparo migratório aliado a uma série de estímulos transformou sonhos em pesadelo.
É comum ouvir de migrantes que o motivo de sua transição é a busca de oportunidades, mas afinal, o que os leva a crer que em sua cidade natal não existem oportunidades ou que estas estejam em uma bandeja dourada aguardando por eles em outro estado.
Histórias de conhecidos, amigos ou familiares que migraram e levam uma vida minimamente confortável encoraja diariamente pessoas a buscar oportunidades e sonhos em novos destinos, a questão é, “one size non fits all”, ou seja, o que serve para um nem sempre serve para o outro. Fatores como falta de network, mindset inadequado, xenofobia, gestão falha de finanças pessoais e uma série de outros pontos pode comprometer o processo de transição, a questão levantada portanto é, por que cidadãos não são estimulados a se preparar para migrações mais saudáveis? Um dos fatores certamente é porque os estados não enxergam como valoroso estimular que sua população migre e vá construir riquezas em outra localidade, a pergunta na sequência seria, mas e se não os prepararmos e eles ficarem? E se outros estados pensarem assim e mantivermos o vicioso ciclo de migrações despreparadas que leva mais de 35% da sociedade brasileira a migrar? Chegamos, portanto, a conclusão de que seja migrante ou não, é preciso preparar melhor o cidadão, e este não deve ser um esforço de um ou outro estado, mas de todos assim teremos uma população migrante mais consciente e os que optarem por ficar, sem dúvidas serão mais capacitados e contribuintes para uma economia local de qualidade.
Ao nos depararmos com as questões acima, surge uma terceira pergunta, “afinal, se não queremos que o melhor do capital humano migre, porque não existem oportunidades em sua região?”, decidimos então analisar, por que empresas se aglomeram em grandes centros ao invés de aproveitar dos inúmeros benefícios da mão de obra distribuída pelos mais de 8mil km de extensão territorial? Nos deparamos então com o seguinte ciclo vicioso, um estado bem desenvolvido no quesito mão de obra e infraestrutura atrai muitas empresas, este movimento atrai muitas pessoas, pessoas que com vida economicamente ativa contribuem com impostos e taxas para o contínuo desenvolvimento da região.
Por outro lado, regiões mais pobres e menos desenvolvidas tem extrema dificuldade em atrair empresas o que impacta diretamente na atração de pessoas e consequentemente na arrecadação de impostos e taxas não podendo, portanto, melhorar a infraestrutura e plano de atração de empresas, resumo, ficam de mãos atadas. Lamentavelmente não é correto afirmar que as pessoas que migram o fazem de forma planejada, portanto o recurso humano que deixa de contribuir economicamente para uma região não necessariamente passa a contribuir para outra localidade, o que acarreta severos problemas sociais.
É justamente aí que entramos e lhe convidamos a co construir, se o cidadão quiser migrar? Queremos que ele esteja preparado, se ele preferir ficar? Queremos que existam oportunidades em todas as regiões.
Como? Desenvolvemos o primeiro ecossistema educacional que considera dados personalizados por região para prover acesso a conteúdo extra curricular inspirando o cidadão a ser sua melhor versão seja ela migrante ou não.
Além do grande diferencial da educação personalizada por estado nossa missão é conectar economicamente pessoas a oportunidades, fazemos isso por meio de estimulo a C-level demonstrando possibilidades de investimento em diversas localidades do país enxergando não só benefícios fiscais, locação de espaços, custos salariais e recursos naturais mas trazendo know how sobre soft e hard skills estado a estado, cultura e evoluções locais que podem ter extrema sinergia com o core business da empresa podendo uma eventual migração trazer equipes mais engajadas, menores custos operacionais, melhores resultados além da visibilidade com relação a posicionamento social. Sabemos que este ainda é um pequeno passo perto de todos os grandes problemas sociais que assolam nosso país, mas temos a convicção de que para coisas maiores acontecerem é preciso primeiro começar.
Lhe convidamos a conhecer a iniciativa de perto e co construir conosco um mundo melhor. Business on the Road - "Transformando dados em educAÇÃO e educAÇÃO em oportunidades!"
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